sábado, 8 de setembro de 2018

                          
FLUVIAL


Eis que o mundo se revelou para mim
Através de uma passagem misteriosa
Escondida dentro de um vagão que se
Podia ver um imenso rastro de luz.

Mãe, quando nasci e te vi pela primeira vez
Descobri que a vida poderia me deixar marcas
Profundas.

Eu que caminhei muitas vezes por universos do obscuro
Fui guiado pelo seu carinho
E aprendi contigo
A brincar com as palavras
A plantar árvores
A cantar ao vento
A ajoelhar nos templos em sinal de agradecimento.

E graças a ti
Por onde for
Levo o dom de sorrir e de sonhar.

                                    
                                                    * Cláudio Hermínio

terça-feira, 8 de maio de 2018

     TROFÉU GUIMARÃES ROSA ( 2018) - ITABIRA - MG


   Honrado por receber o ( TROFÉU GUIMARÃES ROSA) na noite do dia 05 de maio de 2018, em Itabira (MG). O troféu é oferecido às personalidades que se destacaram por sua magnitude literária.

   " O mundo é mágico. As pessoas não morrem, ficam encantadas."

   ( Guimarães Rosa)


  

  


  


  

  

sexta-feira, 30 de março de 2018

     Divulgação do livro, " O eco das minhas canções", do escritor e poeta, Cláudio Hermínio.

   "  Nesta obra, Cláudio Hermínio caminha na trilha filosófica do existencialismo, enfatiza as indagações do homem diante da própria vida e da morte. O autor recorre as imagens da memória familiar e cotidiana, onde prosas e versos entrelaçam-se; ora a compreensão humana e sua perplexidade, ora um mundo belo e imaginário."

e-mail: caherminio@yahoo.com.br


terça-feira, 16 de janeiro de 2018

LUCIDEZ

Fiz uma viagem através do tempo,
E na minha travessia, pude contar os amigos,
Como quem conta os dedos das mãos.

Toda minha vida cravada nas palmas das mãos,
Tão nítida como um mapa cortado por imensos trilhos.

Pausadamente, olho atento todos os meus anseios e desejos,
E eles me levam a portos sem terras, sem mares, sem navios.

Sem pressa de voltar, as minhas vestes despediram-se do mundo,
Mas os meus pensamentos, vagam por todas as manhãs perdidas,
Por todos os dias de minha vida.

Vejo ressurgir em mim, a infância perdida no espanto,
Ao despertar de uma viagem sem volta.

Sinto a sua presença, através de uma brisa que toca o meu corpo,
E se despede de um aceno sem fim.

Que venham as estrelas, a conduzir-me pelos caminhos,
A reluzir o meu destino...
Basta de caras e coroas, num vaivém de bem-me-quer e malmequer!

Paira agora sobre mim, uma breve esperança,
Talvez um presságio, do que estará por vir.

                                                                                        * Cláudio Hermínio

VESTÍGIO

Nos meus sonhos, os unicórnios carregam à note com seus chifres a tiracolo, se passam por Alazões e trepidam lentamente por entre as folhage...